Batayporã se aproxima de solucionar um dos maiores problemas de sua história. A obra de drenagem da Lagoa do Sapo, orçada em pouco mais de R$ 20 milhões, está na fase final e deve ser concluída nos próximos dias. Resta apenas a construção de uma última caixa de contenção de água para interligação à rede. O projeto busca encerrar mais de quatro décadas de transtornos enfrentados por centenas de moradores.
Um problema que atravessou gerações
Situada em uma das áreas mais antigas do município, a Lagoa do Sapo sempre representou um desafio para o poder público e, principalmente, para as famílias que residem nas proximidades. Durante o período chuvoso, especialmente no verão, a região era marcada por alagamentos que destruíam casas, comprometiam bens pessoais e obrigavam moradores a recomeçar diversas vezes.
Nos últimos 20 anos, o Nova News acompanhou relatos de dor, medo e indignação de famílias que viam seus sonhos desmoronarem a cada enxurrada. A situação, que se arrastava sem solução definitiva, tornou-se símbolo de abandono e descrença popular.
O sonho da solução definitiva
Com a obra praticamente concluída, o clima agora é de esperança. O prefeito Germino Roz (PSDB) destacou a importância da intervenção e classificou a drenagem da Lagoa do Sapo como a realização de um sonho coletivo.
"Antes, falar em resolver a situação da Lagoa do Sapo era motivo de descrédito. Hoje, graças à união de esforços e à sensibilidade do Governo do Estado, podemos finalmente encerrar esse drama que marcou a vida de tantas famílias", afirmou o gestor.
Investimento histórico
Com mais de R$ 20 milhões em recursos, a obra é considerada uma das maiores intervenções de infraestrutura da história de Batayporã. Além da drenagem, o projeto inclui caixas de contenção, sistemas de escoamento e dispositivos de controle que devem oferecer maior segurança à região em períodos de fortes chuvas.
Um novo capítulo para Batayporã
A conclusão da obra representa a expectativa de um ciclo de superação e valorização urbana. A Lagoa do Sapo, por décadas associada ao medo e à destruição, passa a simbolizar resiliência e esperança para a população de Batayporã.
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