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Ex-comandante do 8º BPM de Nova Andradina não irá mais atuar na Casa Militar

Fato pode ter ocorrido após repercussão de caso de jornalista agredido por militares – Policiais envolvidos serão transferidos para a Capital

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Tenente-coronel J. Roberto - Imagem: Arquivo / Divulgação / PM

O ex-comandante do 8º Batalhão da Polícia Militar (8º BPM) de Nova Andradina, tenente-coronel José Roberto Nobres de Souza, não irá mais atuar na Casa Militar em Campo Grande, setor responsável pela segurança do governador do Estado.

Conforme documento assinado na sexta-feira (02) pelo secretário de estado de governo, Pedro Caravina, e publicado na edição desta segunda-feira (05) do Diário Oficial do Estado (DOE), a resolução que designava o tenente-coronel para exercer função de confiança na Casa Militar foi tornada sem efeito.

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Resolução foi publicada no Diário Oficial do Estado - Imagem: Reprodução 

José Roberto Nobres de Souza deixou de responder pelo 8º BPM na sexta-feira (02), quando ocorreu a solenidade de troca de comando, que já estava programada há algum tempo. Em seu lugar, assumiu a responsabilidade pelo policiamento militar no Vale do Ivinhema o tenente-coronel Paulo Renato.

Ao ter sua transferência para atuar na Casa Militar tornada sem efeito, o tenente-coronel J. Roberto foi então remanejado para atuar no setor de Ajudância-Geral do Comando-Geral, em Campo Grande.

O Nova News entrou em contato com o militar franqueando espaço caso ele quisesse comentar a alteração, sendo que, o tenente-coronel J. Roberto disse à reportagem, via WhatsApp, que está em período de afastamento por cerca de 40 dias devido à sua transferência e mudança de cidade, e que deve se apresentar novamente à PMMS em meados de julho e que até lá pretende não comentar sobre suas questões profissionais.

A publicação do DOE não informa os motivos que teriam levado o secretário de governo a tomar tal decisão, mas, vale lembrar que, nos últimos dias, um jornalista de Nova Andradina foi agredido por quatro policiais militares à paisana, sendo que, o caso ganhou grande repercussão, inclusive a nível nacional.

O caso foi registrado na Delegacia de Polícia Civil e segue sob investigação. 

Os quatro militares envolvidos foram identificados e devem ser transferidos para Campo Grande, segundo a Corregedoria da PMMS, para que eles não possam, de alguma forma, influenciar nos rumos das apurações.

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