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Eleição em Nova Andradina volta a gerar embate na ALMS: "campanha sórdida", diz Hashioka; "aceita que dói menos", reage Caravina

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Imagem: Arquivo

Durante sessão ordinária da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, nesta semana, os deputados estaduais Roberto Hashioka (União Brasil) e Pedro Caravina (PSDB) voltaram a debater o resultado das eleições municipais em Nova Andradina. O motivo da nova discussão foi o laudo pericial sobre celulares encontrados no quarto de hotel onde um homem foi achado morto às vésperas do pleito de 2024.

Os parlamentares já haviam se manifestado em sessões anteriores. Hashioka apresentou moção de parabenização à Justiça Eleitoral, enquanto Caravina propôs uma moção de apoio ao prefeito cassado Leandro Fedossi (PSDB) e ao vice Arion Aislan (PL), que seguem nos cargos enquanto recorrem da decisão ao Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS).

Diante do laudo, Hashioka criticou duramente a campanha adversária. Disse que sua esposa, Dione Hashioka (União Brasil), foi alvo de uma "campanha sórdida, suja e criminosa". Afirmou que a candidata liderava até o fim da disputa, mas foi atacada por uma "milícia digital". Segundo ele, a cassação do mandato de Leandro pela Justiça de primeira instância comprova os abusos. “A Dione não merecia o que passamos nas eleições de 2024”, afirmou.

Já Caravina saiu em defesa de Leandro. Disse que o prefeito não responde por crimes como associação criminosa ou estelionato, mas por uma ação cível. Criticou a distribuição de mais de 10 mil exemplares de jornais com denúncias contra o então candidato às vésperas da votação. Segundo ele, parte desse material foi encontrada no quarto do homem que se suicidou.

“Não foi isso que decidiu a eleição. Ela foi vencida gradativamente, dentro do regime democrático”, disse o deputado. Caravina também argumentou que a sentença de cassação ainda está em grau de recurso e não transitou em julgado. “Decisão judicial se aceita ou se recorre. Eles recorreram, e a decisão será revista pelo TRE.”

Em tom irônico, Caravina encerrou sua fala citando o colega Lídio Lopes (Patriota), cuja esposa, Adriane Lopes, prefeita de Campo Grande, foi recentemente absolvida no TRE-MS de processo que também visava a cassação do mandado: “Aceita que dói menos”.

O laudo pericial, citado pelos parlamentares, ainda não foi divulgado oficialmente.

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