As frustrações em decorrência da quarentena e do isolamento social por conta da pandemia do novo Coronavírus são incontáveis. Mas há quem também consiga enxergar coisas boas, como retomar aquele sonho esquecido na parede da memória.
É o caso do estudante Thierry Rodrigues (18). “Comecei a desenhar aos 14 anos, no grafite, e logo sai, pois não me identifiquei com a área. Mas já desenhava desde pequeno”, lembra.
A identificação surgiu quando começou a desenhar roupas, em 2018. “O que mais me atraiu foi a liberdade de expressão que posso usar sem limites, sem padrões de beleza ou etnias”, diz.
No entanto, Thierry conta que logo sofreu um bloqueio mental. “Não conseguia desenhar, não conseguia fazer nada”, recorda o estudante da rede estadual de ensino de Nova Andradina.
Em quarentena e com o apoio de sua psicóloga, viu nas restrições da pandemia uma oportunidade para voltar aos desenhos. “Pude voltar a desenhar e já estou na minha sexta coleção”, frisa.
“Meu maior sonho é ter minha marca de roupas, a “Thierry's Fancy”, onde várias pessoas possam ter acesso a ela. Também pretendo ingressar na faculdade de moda, depois fazer uma especialização na área”, conclui.
Para divulgar seu trabalho, Thierry aposta nas redes sociais. Seu perfil no Instagram é @Thierry21rodrigues.
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