Os preços dos alimentos subiram assustadoramente. O Ministério da Economia diz que os esforços para combater o Coronavírus, transferiu parcelas importantes de recursos para os informais, promovendo um aumento no consumo e, por conseguinte o aumento de preços. Gerou-se, repentinamente o que muitos estão chamando de “Crise do Arroz”.
Essa é uma explicação “mais ou menos convincente”. É preciso considerar que o mercado internacional pressiona o Brasil. E bota pressão nisso. Haja vista a desvalorização do Real e a alta do Dólar. Desta forma, os produtos que compõem e os que não compõem a cesta básica acabam sendo majorados. O combustível por exemplo.
É aquela velha história, quando Deus da farinha o diabo tira o saco”.
O preço do arroz, em particular, tem levado muita gente a comer macarrão, que por sua vez também está salgado.
Para tentar aplacar a taquicardia do mercado, o Presidente Bolsonaro tentou mexer os pauzinhos e pressionou os produtores, diante da curva alarmante de aumento de preços na cesta básica.
Já para os produtores de arroz, (vale para outros produtos), é mais vantajoso “exportar” do que vender no mercado interno. A explicação está nas questões tributárias, na política externa estabelecida por acordos internacionais firmados pelo Brasil.
Para amargar ainda mais, é triste constatar que hoje mais de quinze milhões de desempregos agonizam e se valem de programas sociais.
Por derradeiro, resta esperar que o Ministério da Economia esteja certo, quando afirma que a inflação está sobre controle, mas o que não dá para negar é que os preços subiram em patamares assustadores.
Elizeu Gonçalves Muchon – Professor e Jornalista.
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