O advogado de 42 anos - acusado de matar a ex-presidente do Partido Social Liberal (PSL) de Nova Andradina, Fernanda Ribeiro, de 36 anos, crime ocorrido em 29/04/2021 - e que foi preso de forma preventiva nesta segunda-feira (31), por violência doméstica contra sua ex-mulher, teria passado mal na cela onde estava e precisou ser encaminhado para o Hospital Regional (HR).
Como já noticiado pelo Nova News, Alexandre França Pessoa foi preso em sua residência, no Jardim Imperial, por força de mandado expedido pelo Poder Judiciário com relação a episódio de violência doméstica supostamente praticado contra sua ex-esposa há cerca de 20 dias.
Equipes da Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM) e da Seção de Investigações Gerais (SIG) cumpriram o mandado, sendo o advogado preso em uma das celas da 1ª Delegacia de Polícia (1ª DP).
Após a prisão, Alexandre disse que não estava se sentindo bem e precisou ser levado até o HR, onde recebeu atendimento médico, permanecendo em observação até as primeiras horas desta terça-feira (01), quando foi liberado pela equipe hospitalar e conduzido de volta para a 1ª DP.
Informações sobre os sintomas apresentados pelo advogado não foram divulgadas pelas autoridades policiais.
Fato semelhante ocorreu em 2021, quando o advogado teria passado mal duas vezes após ser preso acusado de matar Fernanda Ribeiro.
Caso Fernanda Ribeiro
Fernanda Ribeiro foi encontrada morta no dia 29/04/2021 à margem da MS-276, em Batayporã e, desde então, a Polícia Civil iniciou uma série de investigações que resultaram na prisão do advogado, com quem a vítima mantinha um relacionamento amoroso.
O advogado se tornou réu por homicídio triplamente qualificado e mais dois crimes após o Poder Judiciário acatar denúncia feita pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul (MP-MS).
No entendimento do MP-MS, o crime foi cometido com emprego de meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima.
Ele ainda teria ocultado o cadáver da namorada em um milharal, sendo que o corpo só foi encontrado na manhã seguinte. O advogado teria também alterado elementos com fim de induzir as autoridades a erro.
O advogado foi colocado em liberdade em outubro de 2021, mediante o uso de tornozeleira eletrônica.
Desde o início, o caso gera grande comoção popular, ganhando destaque inclusive nas mídias regional, estadual a até nacional.
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